Nunca soube fazer poemas de amor.
Não sei escrever bilhetes com rosas, nem fazer serenatas
debaixo da lua. Nunca gostei de promessas,
bombons com embrulho vermelho,
corações desenhados em árvores,
mentiras suaves, amores-perfeitos.
Gosto do mar. Fogueira crepitando na brisa,
marulho de onda, alguém cantando
e um número simplesmente inacreditável de estrelas
como testemunhas únicas de qualquer coisa
que jamais se repetirá. Gosto de coisas
irredutíveis. Amor? Palavra.
Não posso. Não sei. Nunca soube.
4 comentários:
pra quem n sabe fazer poemas,vc está muito bem ...rsrsrsr
lindinhooo!!! :)
tati
se todos avisassem... se sempre avisassem... mas, antes tarde! Gostei.
Ah que lindo!
E se você rasgasse não tiraria o meu suspiro nem o de tantas outras ou outros que por aqui passaram.
Eu também não rasguei os meus, sempre pensei que eles serviriam para alguma coisa, que eu tinha que guardar até para me lembrar de quem eu era antes, de quem eu pensava que seria depois, essas coisas.
As vezes ainda rabisco versos sem nexo, alguns sentimentais outros nem tanto, e vou colocando-os não mais em cadernos devido aos computadores, mas ensaiando formas de divulga-los em um blog que em breve estará no ar.
Bom te ler! rsrsrs
Eu te vi hoje, fiquei querendo falar com vc na Reitoria, mas quando você não estava com o Celular no ouvido, estava conversando com alguém, fiquei sem jeito e não falei.
Visite o meu blog http://nosnacidadeteatro.blogspot.com
Nos falaremos na semana da africa, assim espero.
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